Viver a mentira de fato
É admitir a concepção de uma nova realidade
E com o tempo, o mais forte se estabelece
Vence por coação e cansaço
O absurdo apela para que o paradigma caia por terra
Grita, pula as janelas e destrói muros
Até parar em minha porta
Vem através de sinais ilegíveis aos demais
Eu penso, por que não abrir?
Por isso ninguém me suporta
Qual seria o motivo dessa formatação?
E não consigo mais sorrir?
Será mais uma lição...
Vítima de um golpe,
Um roubo e no final
Alucinação!
Nome dado ao que seria revolta
Apenas um reflexo
De tudo o que está em volta
Mais um peito sem coração
Providencial...
Os animais capados pela razão
Bonecos frenéticos ao som das marteladas
Psicóticos cibernéticos a procurar o nada
E a vida seria tão simples
Se eu não fosse tão complicada
Tarefa cumprida
Exploração máxima
De sua própria vida
Visão é algo bom
Não a ponto de se viver uma mentira
Quem dera eu fosse mais lesada
Para não sentir a fúria de sua ira
Que os céus se dividam em 10
Que meus punhos abram a jorrar sangue
Você sabe o que fez
Conheço a tua gangue
Não tem desculpa
Se algo me ocorrer
É sua culpa
Não quero ver ninguém morrer!
Não quero ver ninguém morrer!
Por mais que eu tenha cedido nesta missão
Deus tem me esquecido sem razão
Não é beleza, nem a fome ou cama quente
A miséria que nunca dorme e vive na mente
Dando o melhor de mim
Aos seus olhos eu tenho alimentado
Em um discurso sem fim a zelar por mim
Alguém tão malvado
Inutilmente me emprenho no que diz ser correto
Ferozmente me atacam, até mesmo o reto
Que pregas e já não suporta mais tanta demagogia
Está no ato dos anais
Do alto da analogia
Expostos, todos os pilares de sua casa
Sem gosto a suas fontes jorram, enquanto a minha vaza
Em que versículo deixei de acreditar?
E qual textículo parei de acompanhar?
Tantas foram as noites e as vezes
Tenho como cúmplice Bezerra de Menezes
Acontece,
Me deixe em paz,
Sabes bem que corro atrás
Então me ama ou me esquece
Talvez o beijo do satanás é o que você merece
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