Medo das consequências Um novo mapa, uma nova inteligência Novos perigos, novos caminhos, novos desafios Velhos conhecidos travestidos no vazio Como zumbi ou mutantes, esperando de plantão O velho esquema e uma nova transmutação Perto de você, prontos para te devorar Sem te merecer, sem ao menos te amar Como saber, como identificar O que vai ser, para onde nos levar? Se todos os esquemas falharam Todas as desfesas caíram se todos os recursos acabaram E todas as empresas faliram De todas as regras aplicadas qual foi a mais infeliz? Roubaram a nossas tropas armadas por debaixo do nariz Não é de tróia, não é de nóia, nem de Atenas É só quem te olha e te espia com antenas Milhoes de formigas e milhões e cupins Roem guaridas, prédios e até marfim São construtoras em sua grande maioria Mas destroem vidas, muitas vidas, quem diria? A fama mata e inflama muita gente Alergia natural, há quem passe mal com o fator reagente Detona e detém gente Detergente Cubos de gelo dissipam em uma piscina quente. Condenados à solidão, escudos de proteção quem diria Blindados dirigem para a nação, uma pequena maioria Vivem na escuridão sem ter os pés no chão em plena luz do dia Quem quer essa vida, solidez solidão, quem é que queria? Melhor pensar, antes de começar à revelia Sua vida não te pertence, será que te pertencia? Higiene mental, Não é todo mundo que consegue Não ser igual mostra o quanto você deve? De leve, tire me daqui, me leve A fama é um fumo de neve.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
A fama e a fome...
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