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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Vício

Bonitão aerado
Camarão da minha vivenda

Teu jogo tá dominado
Você me deixou sem prenda

Desconfie dos jornais
Não se iluda com as revistas

Bobeou troca de faixa
Enjoou pegue outra pista

Eles querem ver vocês, juntos numa só canção
Eles querem te ninar no embalo do refrão

E um dia te acordar preso na televisão

Feito Marionete,
Vivendo outra realidade
No seu peito um omelete
Na sua cara só saudade

E com toda aquela droga 
Pra te entorpecer o ego
Seu colar prendeu na roda
Só não enxerga quem é cego

E no sebo você morre,
Na procura de uma cura
Eles querem a tua gordura 
Pra disseminar loucura

Minha arma é uma vassoura
Meu canhão é um escovão
Acabou a ditadura 
De tudo o que pode ou não

Ninguém mais vai me usar
Se não for pra eu sorrir

Hoje eu vou me acabar 
De pular e até cair

Vem de um jeito violento
Venha e se mostre forte

O seu cérebro é lento
E vc é só um esporte

Nunca se esqueça
Estão te filmando

Se me deixar com os cachorros
Quem é que vai ficar babando?

Eu sei, eu sei
Nada é por acaso

Me sinto com você 
Como Ronaldo Ésper e o Vaso

Na sua cabeça não tem TITICA
So ouvi música do TIRIRICA

Lula Molusco 
Vou cortar os seus dedos
E largar em Cusco

A grama que me perdoe
Seu órgão é importante
Contanto que você doe
De nada será indecente

Muitos mandatos se passaram e eu não vi nada
Marketing aplicado, cultura de mercado
Educação banalizada

Na esfera da quimera 
Só tem fera do astrológico
Quem dera, quem dera
Tudo aquilo é ilógico

Voltar todos os dias para o  trabalho 
É como brincar com os amiguinhos do jardim
Da inalação para o dentista
A Aline abusou de mim

Como pensar em um estado 
Como reger um país
Se vivo com a minha família em pó 
Debaixo do meu nariz

O que é mesmo importante?
O que é ser feliz?

Se tudo o que eu consegui
É tudo o que eu sempre quis


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Nessa valsa sem dono
Você estourou, vc estourou
...a nossa cota de caborno…
  
Cada um colhe o quê?
A minha casa não tem planta
Seletiva nunca aconteceu...

O óleo da sua cozinha
Contamina rio e
Gargalho no chuveiro
Sem água ou aspirina
Sentirá o próprio cheiro

Todo caminho é sinuoso 
Eu nunca vi igual ao teu

O que foi que aconteceu?

Se a tua rua fosse minha
Eu mandava ela alagar
Com santinhos de eleição
Para a dor se afogar

O día que você aprender a separar 
Todo o plástico do orgânico
Saberá o que admirar

Essa dança é só para lembrar 
Das crianças que não sabem amar...