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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vudu



Nosso relacionamento Preso no cimento Será que o meu lamento Pode esculpir?
Através do tempo Para o amor, um monumento Em um novo momento Ressurgir?
Tanto sofrimento Sem consolo
Não dá tempo ao tempo Muda com o vento Feito um tolo
Você se distrai Enquanto me trai Biruta, não acorda
Toda vez que cai Sabe para onde vai Quando volta
Hoje eu lhe peço Amanhã me despeço Vou embora
Tenho um consolo Como o seu bolo Pelas bordas
É mesmo divertido Comer biscoito sortido Mas engorda
Quero que você mude Que tenha saúde Para dar de sobra
Como vou receber Se não consegue se conter E transborda
Sei o quanto é humano Eu também não sou de pano
Seu calhorda


Deixa eu te esquecer...

Omisso
Vc me trocou
Meu peito falou
Deixa disso

Não sei quem pediu
Porque me sorriu
Tão bem quisto

Se vou ser traída
Ou subtraída
Se não tem saída
Que eu viva essa vida
Ao lado de uma ferida que me alugou primeiro
Meu coração duvida fincado em um espinheiro

O tamanho de suas mãos não asseguram qualidade
Eu quero mãos que curam, eu quero raridade

A partir de hoje vc deixa de existir
Homem de verdade
É o que me faz sorrir

Me falta cuidado
Me falta proteção
Guardo o meu fado
A minha canção

Para além dos mares eu velejo
Em muitos lugares eu te vejo

Não existem segredos para mim
Este é o meu medo,
É o fim

Sem nexo eu vivo
A me torturar
O meu lado impulsivo
Quer me arrebentar

É melhor ler um livro
Eu leio a coleção

Navego na internet
Vejo televisão..

Se falo em bocal
É o encaixe da luz

Comendo cal
Virei um avestruz

Estomago forte 
Para aguentar 

Quem nunca tem sorte
E não pode amar

É um rock pesado
A minha guiitarra

Ninguém tem tocado
Nem sequer por farra

Estou proibida
Só posso brincar

Maldição curtida
Nesse ar

Eu vou me guardar
E guardar o meu porquê

Não vou me entregar
Eu deixo apodrecer

Meu íntimo é mais limpo 
Que a sua boca

Sem o vinho tinto
Estou ficando louca

E nem mais um trago 
Eu posso dar

Promessas e estragos 
Vem pra me ferrar

Me falta estrutura
Procuro alguém de aço

Que faça ataduras 
E cole o meu braço

Não sei o que faço
Para te descobrir

Cade o palhaco
Pra me fazer sorrir

Depois que eu curtir
Que eu gargalhar 
Cansar de sorrir 
Posso me entregar

Pra quê me maquear?
Se sempre sou a palhaça
No seu lugar
Enquanto você passa

Não entro na neura 
Dessa turma maluca
Que vive de aparências 
E nada tem na cuca

Se eu competir 
Eu vou me estragar
Só entro em briga
Que eu posso ganhar

E assim eu converso
De um jeito natural

Presa fico em meus versos
Eles não me fazem mal

Poliamor
Filme de horror
ÁgapeMe perdi

Para onde eu for
Minha vida é amor 
Penso em ti

...Se eu tivesse prometido...

Construir paredes de vidro em direção ao céu
Canos entupidos de emoção, um fogaréu
Nesse inferno, nesta cozinha quente

Eu me interno, eu vivo doente 
Eu derreto dentro do meu calor
Prometi para Deus o meu amor

Porque cargas d´águas fez isto na terra?
Porque não existe aqui um amor sem guerra

E você conseguiu achar a paz?
Isso é algo que não terei nunca mais.

O fantasma...

Você não está em minha vida
Eu convivo com um fantasma
É mais uma cadeira vazia
Em frente à televisão de plasma

Tudo passa e eu inerte
Insensível, Indolor
Não sei mais o que é um flerte
Os meus dias não tem cor

Tu roubastes minhas vestes
E com elas, o meu pudor

Você fez um omelete
E tudo perdeu o sabor 

TantoTanto faz agora 
Eu não tenho mais pressa
Nada mais me apavora
Nada mais me interessa

Eu quero achar na vida
Um interesse um motivo
Não quero que ela passe
Tão vazia e sem sentido

Porque eu acho que foi bom 
O que vivemos lá traz 
Mas buscando o mesmo tom
Não fazemos o mesmo Jazz