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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

HAHA...



Viver a mentira de fato 
É admitir a concepção de uma nova realidade

E com o tempo, o mais forte se estabelece
Vence por coação e cansaço

O absurdo apela para que o paradigma caia por terra
Grita, pula as janelas e destrói muros
Até parar em minha porta

Vem através de sinais ilegíveis aos demais
Eu penso, por que não abrir?
Por isso ninguém me suporta

Qual seria o motivo dessa formatação?
E não consigo mais sorrir?
Será mais uma lição...

Vítima de um golpe,
Um roubo e no final
Alucinação! 
Nome dado ao que seria revolta
Apenas um reflexo
De tudo o que está em volta

Mais um peito sem coração
Providencial...
Os animais capados pela razão

Bonecos frenéticos ao som das marteladas
Psicóticos cibernéticos a procurar o nada

E a vida seria tão simples
Se eu não fosse tão complicada

Tarefa cumprida
Exploração máxima 
De sua própria vida

Visão é algo bom
Não a ponto de se viver uma mentira
Quem dera eu fosse mais lesada
Para não sentir a fúria de sua ira

Que os céus se dividam em 10
Que meus punhos abram a jorrar sangue
Você sabe o que fez
Conheço a tua gangue

Não tem desculpa
Se algo me ocorrer 
É sua culpa
Não quero ver ninguém morrer!

Por mais que eu tenha cedido nesta missão
Deus tem me esquecido sem razão

Não é beleza, nem a fome ou cama quente
A miséria que nunca dorme e vive na mente

Dando o melhor de mim
Aos seus olhos eu tenho alimentado
Em um discurso sem fim a zelar por mim 
Alguém tão malvado

Inutilmente me emprenho no que diz ser correto
Ferozmente me atacam, até mesmo o reto

Que pregas e já não suporta mais tanta demagogia
Está no ato dos anais 
Do alto da analogia
Expostos, todos os pilares de sua casa
Sem gosto a suas fontes jorram, enquanto a minha vaza

Em que versículo deixei de acreditar?
E qual textículo parei de acompanhar? 

Tantas foram as noites e as vezes
Tenho como cúmplice Bezerra de Menezes

Acontece,
Me deixe em paz, 
Sabes bem que corro atrás
Então me ama ou me esquece
Talvez o beijo do satanás é o que você merece


ADEPU

Flauta VENU

Música sem pauta
Internada em sua amizade
Internauta

Não sou metade de um giga agora
A desfragmentação foi necessária

Para vc são todas as amoras
Surgidas na Tropicália

Seria vc aquele planeta?
Não é a falta de um S que me faz errar?
Tens o nome da Deusa
Que sabe o que é amar

Vênus!

Quando se incorpora e não se veste
Pode causar herpes e espalhar a peste...

Ainda sim, és plena!
Consultora sênior dos jardins de Vienna

A sua falta alegra-me a presença
O som de sua flauta toca em minha consciência

Amigo AMAR...


Mais um nome como qualquer outro, especial neste caso porque deriva de um verbo muito complexo. 

Tão complexo quanto a simplicidade
Tão oculto e extinto como a sinceridade
Foi uma honra tê-lo conhecido
Ter ganhado muitas vezes
E sentir tê-lo perdido

A correr em desespero
Na busca do amor alheio
Tropeçando nos próprios passos
Tudo em busca de um abraço

Sempre distante
Como um livro na estante
Esquecido
Melhor seria morrer queimado
Como o herói de todos os livros

Esquentaria um corpo gelado
Iluminaria alguns segundos
Traria algo de bom
Para quem está triste no mundo

Palavras sem som
Pinturas sem fundo

Ocioso e incompleto
Sozinho a penar

Penas que caem do teto
Sem folhas para anotar

Não venha com diferenças
Não sei o que é calcular

Doença,
Feito uma crença que não pensa
Nada vai nos libertar

Uma saudade imensa
Me faz viver a sonhar