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domingo, 2 de dezembro de 2012




Eu te vi, eu te vi em outra pessoa
Eu sorri, eu mereci não foi a toa
Quando me deixou e eu morri...
Vida que voa!



Por que tanta gente subestima
A nossa alma, nossa auto-estima
E por mais que seja forte
A culpa sempre e´ da sorte

Quando algo deu errado
Outro teria melhor cuidado

Nada é feito pra você
Tudo a te desmerecer

Tanta competitividade
Dá um nó na garganta
Para as superficialidades
Um olhar só adianta
Um passo adiante
Somem todas as verdades

Ainda sim há quem vá longe
E na trapaça se estabeleça

Eu em minha vida de monge
Não vou perder a minha cabeça

Qual é a essência que sobrevive
As suas turbulências e aos seus declives

Ter estômago de plástico
E um cérebro elástico

Muitas mentiras sim
Construídas e esculpidas sobre mim

Pergunte sempre para a pessoa certa
E não se contente se sua mente estiver deserta

E tão descrente feito alguém encabulado
Um ser tão carente vive um dia tão nublado

Em meio as nuvens feitas de algodão doce
Eu sempre lhe ouço porque foi você quem trouxe

Essa neblina rara e feita só pra mim
Que tenha uma vida e que não seja o meu fim

Trace um limite na linha do meu horizonte
Sem dinamites, quero me banhar nas fontes

Da sua água me embebedar novamente
Curar a minha mágoa e entrar na sua mente

E na fortaleza que nós vamos construir
A sua beleza cuidará do que há por vir
Seus conhecimentos ocultos
São meus desejos mais explícitos
Amar alguém culto soa assim algo tão ilícito?
Me encanta os dias e assombra as minhas noites

Oh solidão
Foi o seu não que me acordou!
Se eu digo não
É porque você não chegou...

E nas festas frias eu me perco em sua miragem
As fantasias perderam a cor e a cartilagem

Joy, jóia, Boy bóia...
You born to me.