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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Amigo AMAR...


Mais um nome como qualquer outro, especial neste caso porque deriva de um verbo muito complexo. 

Tão complexo quanto a simplicidade
Tão oculto e extinto como a sinceridade
Foi uma honra tê-lo conhecido
Ter ganhado muitas vezes
E sentir tê-lo perdido

A correr em desespero
Na busca do amor alheio
Tropeçando nos próprios passos
Tudo em busca de um abraço

Sempre distante
Como um livro na estante
Esquecido
Melhor seria morrer queimado
Como o herói de todos os livros

Esquentaria um corpo gelado
Iluminaria alguns segundos
Traria algo de bom
Para quem está triste no mundo

Palavras sem som
Pinturas sem fundo

Ocioso e incompleto
Sozinho a penar

Penas que caem do teto
Sem folhas para anotar

Não venha com diferenças
Não sei o que é calcular

Doença,
Feito uma crença que não pensa
Nada vai nos libertar

Uma saudade imensa
Me faz viver a sonhar

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